quarta-feira, 26 de outubro de 2011

TRABALHO x ESTUDO


Existem métodos de planejamento que ajudam a lidar com o volume de tarefas e auxiliam você a manter o equilíbrio


A maioria das pessoas tem o primeiro contato com a real necessidade de administrar o tempo e suas atividades, de maneira mais efetiva e rigorosa, ao conquistar o primeiro emprego e, ao mesmo tempo, iniciar em um curso de graduação – alguns alunos lidam com isso ainda no ensino médio. É nessa fase que o número de tarefas aumenta e que muitos alunos pensam em desistir do primeiro estágio, para dedicarem tempo somente aos estudos. Não é fácil, mas é possível ter tempo para trabalho e estudos, e abdicar do trabalho pode não ser uma boa alternativa logo de começo.
Primeiro porque, ao terminar o curso, vai ser mais difícil achar vaga para profissionais que não tiveram nenhuma experiência de estágio ou qualquer tipo de vivência prévia. Segundo, quem deixa de trabalhar, acaba tendo a tendência de abusar de atividades circunstanciais (afinal, você não estuda todos os dias, não é verdade?) como as redes sociais, passeios com a mãe, baladas fora de hora, etc. E terceiro: não adianta deixar para depois, mais cedo ou mais tarde você terá de aprender a se organizar e ser mais produtivo em menos tempo, do contrário, esqueça a ideia de ser um profissional de resultados no mercado de trabalho.
Sabendo disso, não enlouqueça! Existem métodos de planejamento que ajudam a lidar com o volume de tarefas e auxiliam você a manter o equilíbrio. Veja cinco passes básicos para que trabalho e estudos entrem em harmonia:
1- Escreva suas atividades: não deixe nada na cabeça, registre o que tem para fazer em uma agenda, caderno, celular ou um software de planejamento. Se você não anota, fica impossível de planejar e logo de arrumar tempo! A dica é ter apenas um lugar para registrar, ou você vai se perder! Registre tudo, da vida, escola, trabalhos, TCC e outras atividades que precisam ser realizadas no trabalho;
2- Trace seu planejamento: com todas as atividades em mãos (tente conseguir o máximo que puder de um semestre), passe para o seu método de anotações todas as tarefas, distribuindo-as com a antecedência de ao menos três dias do termino do prazo. Isso lhe dará mais mobilidade no dia a dia, fazendo com que cumpra tudo no prazo e ainda ganhe um tempo para descansar ou adiantar novas tarefas;
3- Cuidado com as urgências: atividades urgentes são aquelas que não estavam programadas para acontecerem, e o tempo para realizá-las está curto, ou já acabou. São as atividades que chegam em cima da hora, que não podem ser previstas, mas que geralmente causam estresse. Para evitá-las, reserve de 30 minutos a 1 hora do seu dia para esses imprevistos. Não esqueça de colocar tempo nas suas anotações!
4- Evite as atividades circunstanciais: sabe aquela atividade que, se você não tivesse perdido seu tempo com ela, não faria a menor diferença? Essas são as tarefas circunstanciais, aquelas que nos fazem perder tempo a toa, como navegar por horas na internet sem propósito. Lute contra elas! Dica: a noite, ao chegar em casa, vá direto para o banho e comece a se preparar para o próximo dia. Evite deitar no sofá para assistir TV – com o cansaço e a preguiça, certamente você passará horas em frente a TV e irá dormir mais tarde do que realmente precisa, sem ter produzido nada neste período, nem ter descansado;
5- Foco! Mas nenhuma dessas dicas pode ser realmente eficaz se você não tiver definido de maneira clara quais são os seus objetivos (ex. conquistar determina vaga dentro da empresa, ou terminar no menor tempo possível o curso, para iniciar outro). Além disso, é de extrema importância que você esteja 100% focado em conquistar esses objetivos, o que significa que, algumas vezes, a preguiça pode até aparecer, mas você terá de ser mais forte e seguir com o seu planejamento.
Preparado para iniciar sua vida profissional e acadêmica de uma maneira mais produtiva? Foco nos estudos e objetivo claro no trabalho, essas são as peças chaves para conciliar ambas as atividades de maneira equilibrada e sem estresse.

PASSOS PARA SE DESTACAR COMO LIDER


Reforçar as habilidades de cada colaborador e montar times complementares ajuda a manter a equipe motivada, dizem especialistas


1 - Não seja um chefe, seja um líder
O gestor que comanda pela intimidação está com os dias contados, segundo Richard Vinic, professor de cursos de pós-graduação da Faap. “O chefe manda, o líder influencia. O colaborador só responde ao chefe porque se sente coagido. A nova geração que está entrando no mercado não faz as coisas simplesmente porque alguém manda”, alerta o especialista. De acordo com ele, a autoridade não pode vir do poder. Para ser um bom líder, é preciso conquistar a admiração e o respeito da equipe. “Tem que mostrar que tem conhecimento”, enfatiza. Para o especialista, o bom gestor deve ser um “coach”, ajudando os colaboradores a desenvolver suas habilidades.
2 - Tenha uma abordagem positiva
No mundo corporativo, os funcionários costumam ser avaliados mais por suas deficiências do que por suas virtudes. Para Lilian Graziano, professora de gestão de pessoas da Trevisan Escola de Negócios, é preciso inverter essa lógica. “As empresas estão organizadas em torno dos ‘gaps’. A avaliação é sempre pra falar o que tem de ruim. O gestor que quer ter um ambiente positivo tem que olhar para o que seus funcionários têm de melhor”, destaca a especialista.
3 - Reforce o que cada um tem de melhor
Para Lílian, as empresas erram ao tentar desenvolver a força habilidades que os funcionários não têm. “O gestor faz um esforço enorme para fazer com que o funcionário seja medíocre na competência que não tem. Quando você estimula o que ele tem de melhor, ele pode se tornar excelente naquilo”, justifica.
4 - Monte times vencedores


Mas como preencher as lacunas que serão deixadas no processo? Segundo Lílian, reunindo profissionais com competências complementares em um único time. “Monte equipes de trabalho olhando para as forças que serão necessárias”, explica. “Assim todos trabalharão na sua zona de excelência, suprindo as deficiências uns dos outros”, conclui.
Segundo Vinic, o gestor não deve se sentir intimidado pelo talento ou pela diversidade de opiniões de seus subordinados. “Não tenha medo de ter na equipe pessoas que saibam coisas que você não sabe. Para ter um time forte, é preciso ter pessoas que pensam diferente trabalhando juntas”, aconselha. “No pequeno empreendimento, isso é ainda mais critico. É a equipe que ajuda o negócio a crescer”, acrescenta.
5 - Ouça quem está com a mão na massa
Muitas das estratégias traçadas por negócios de portes diversos fracassam não porque eram ruins, mas porque não foram bem executadas. Isso acontece porque elas são desenhadas sem levar em conta a opinião de quem está colocando a “mão na massa”. “Quem está na ponta é o time. Se o gestor não ouvi-lo, perde oportunidades”, destaca Vinic. Além de se sentir valorizado, o funcionário que participa da definição das estratégias tende a se comprometer com elas de fato, aumentando as chances de sucesso.
Fonte: EXAME

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

CONTRATA-SE GENTE DE CORAGEM


O mercado procura pessoas corajosas que aceitam desafios. O medo nos impede de tentar. Acabamos desistindo por não saber o que vai acontecer. 


O mercado procura pessoas corajosas que aceitam desafios. Para enfrentar as dificuldades que o mercado de trabalho oferece é preciso estar preparado. Para os que já estão preparados (16% da população brasileira tem algum tipo de qualificação, segundo o Ministério do Trabalho e Emprego) as oportunidades aumentam e muito.

Contudo, quem ainda não faz parte desse percentual, é sempre tempo de se renovar. Mas o que é preciso para se destacar?

Em 2004, a revista Management indicou as competências que as empresas brasileiras mais procuram nos profissionais, e o resultado foi:

  • A capacidade de realização 70%
  • Postura ética 57%
  • Criatividade e inovação 54%
  • Motivação 41%
  • Energia e dinamismo 35%
  • Inteligência emocional 34%
  • Autonomia 29%
  • Capacidade de equacionar problemas 26%
  • Capacidade de relacionamento pessoal 25%



E isto não mudou muito nos últimos anos. Para ter a capacidade de realização é preciso ter coragem. É fundamental estar atento ao que o mercado quer para desenvolver sua carreira.
Mas afinal, o que é coragem?

"Coragem é resistência ao medo, domínio do medo, e não ausência do medo." Mark Twain

O medo é uma emoção natural e saudável, na realidade é a garantia da nossa sobrevivência. O que preocupa, é seu excesso ou sua falta.Na empresa ele pode ser resultado de situações reais como cobranças excessivas, ameaças, conflitos, desemprego ou pode estar relacionado a características pessoais e experiências vividas.
É possível verificar suas razões através de alguns comportamentos comuns que vão desde pessimismo, timidez, conformismo até mentiras e acusações.

Quero compartilhar com vocês esta história que recebi:

"Numa terra em guerra, havia um rei que causava espanto.Cada vez que fazia prisioneiros, não os matava, levava-os a uma sala, que tinha um grupo de arqueiros em um canto e uma imensa porta de ferro no outro, a qual haviam gravadas figuras de caveiras cobertas por sangue.Nesta sala ele os fazia ficar em circulo, e então dizia: 'vocês podem escolher morrer flechados pelos arqueiros ou passarem por aquela porta e lá serem trancados'.Todos os que por ali passaram, escolhiam serem mortos pelos arqueiros. Ao término da guerra, um soldado que por muito tempo servira o rei, disse-lhe:- Senhor, posso lhe fazer uma pergunta?- Diga soldado.- O que havia por de trás de assustadora porta?- Vá e veja.O soldado então a abre vagarosamente, e percebe que a medida que o faz, raios de sol vão adentrando e clareando o ambiente, até que totalmente aberta, nota que a porta levava a um caminho que sairia rumo a liberdade.O soldado admirado apenas olha seu rei que diz:
- Eu dava a eles a escolha, mas preferiram morrer a arriscar abrir esta porta".

- Quantas portas deixamos de abrir pelo medo de arriscar?
- Quantas vezes perdemos a liberdade e morremos por dentro, apenas por sentirmos medo de abrir a porta de nossos sonhos?

O medo nos impede de tentar. Acabamos desistindo por não saber o que vai acontecer. Exatamente por este motivo, muitos profissionais perdem oportunidade de crescimento em sua carreira, por causa da insegurança gerada pelo medo. O mercado de trabalho procura pessoas assertivas, que tenham capacidade de assumir riscos na tomada de decisões.

É preciso arriscar. "Quem não arrisca, não petisca", já dizia o ditado popular. Mas, é fundamental, arriscar com controle e consciência, um "risco calculado". Assumir nossos medos, isto sim, nos impulsiona.

Viver é um risco, não há, enfim, ação humana que não traga algum risco. O que há são pessoas dispostas a enfrentar esses riscos, enquanto outras fogem deles.

O medo é natural, é uma necessidade da própria biologia, ligada à manutenção da vida, mas é preciso entendê-lo e enfrentá-lo. Coragem não é o oposto do medo. A coragem é um estado de superação, baseado na percepção das próprias capacidades e limitações, ou seja, no autoconhecimento. O corajoso não é um imprudente, ele tem medo, mas vence!

"Não há ação que não traga risco implícito. Mas ninguém alcança o sucesso sem enfrentar o desafio que é viver" Eugênio Mussak

Quem não tenta não corre riscos, mas também não consegue nada. É melhor enfrentar o risco de perder ao risco de não ganhar.

Contrata-se: com profissionais em falta, sobram vagas para cargos de liderança


A maior preocupação das empresas para 2011 é atrair talentos



Com a economia crescendo a passos bastante largos, o Brasil tem precisado correr contra o tempo para corrigir alguns problemas históricos que, agora, se fazem perceber de forma muito mais clara. Nunca foi segredo o atraso do país em diversos setores, entre os quais está o sistema educacional. A estrutura falha, comprometida desde a base, mesmo com as recentes melhorias, ainda não foi capaz de capacitar profissionais suficientes e com todas as qualidades demandadas pelo novo momento que se vive hoje.

O resultado de tudo isso é o que mostra um estudo realizado pelo Instituto CRF, da Holanda. O levantamento constatou que a falta de profissionais qualificados no Brasil tem sido a reclamação mais recorrente nas empresas.

Para efeitos comparativos, a pesquisa aponta que 3% das empresas europeias afirmam ter dificuldade de preencher vagas de diretores e presidentes, enquanto nas brasileiras esse percentual é quase 9 vezes maior. No nível gerencial, a escassez é sentida por 17% das europeias e por 44% das nacionais.

"Esse cenário é o resultado da rápida aceleração da economia brasileira, sem que muitos profissionais tivessem tempo para se preparar para esse novo mercado", diz Robert Schaefer, Diretor para América Latina do Instituto CRF.

Por aqui, a maior preocupação das empresas, para 2011, é atrair talentos. Na Europa, o foco é maior em engajar os já conquistados. "Uma das maneiras mais eficientes de as empresas brasileiras garantirem mão de obra profissional seria por meio de ações como cursos, treinamentos para seus funcionários e planos de carreira que promovam os melhores talentos da organização", completa Schaefer.

Fonte: Administradores

Relacionamentos: no trabalho, deve-se buscar o equilíbrio entre profissional e pessoal

Especialista em desenvolvimento humano explica os erros ao se construir relacionamentos no ambiente profissional


Saber se relacionar no mundo corporativo é uma questão importante na trajetória profissional. No entanto, para se aproximar e conquistar a confiança dos demais membros da equipe, alguns podem pensar que é necessário se tornar amigo da pessoa. Outros, por sua vez, com medo de problemas inerentes às amizades, preferem manter os relacionamentos do trabalho no âmbito estritamente profissional.
No entanto, a sugestão do especialista em liderança, desenvolvimento humano e performance organizacional, Alexandre Prates, é buscar pelo equilíbrio. Prates explica que são erros comuns dos profissionais acharem que precisam construir amizades para se integrar na equipe ou conquistar a confiança de seus pares.
O que acontece é que as amizades, nas quais as pessoas expõem suas fraquezas, seus medos, suas opiniões, salvo em alguns casos de indivíduos muito maduros, pode gerar baixa produtividade. Além disso, fica mais difícil de o profissional apontar os erros cometidos pelos seus colegas.
Estritamente profissional?
Se por um lado não é a estratégia mais indicada construir amizades com todos os membros da equipe, “as pessoas também erram ao achar que o relacionamento tem que ser estritamente profissional”, comenta Prates. De acordo com o especialista, o profissional não tem que pensar que não pode ter outro tipo de conversa na empresa senão sobre assuntos relacionados ao trabalho.
O que acontece é que, quando o relacionamento é somente profissional, deixa-se de lado o emocional, que é uma das esferas mais importantes para os seres humanos. “Não ter envolvimento emocional é um fator desmotivacional para as pessoas”, lembra Prates.
Além disso, boa parte do que se alcança dentro do mundo corporativo é na base do relacionamento. Assim, o contato mais próximo entre as pessoas vai ajudar a conquistar mais facilmente os objetivos, “todos precisam de outras pessoas”, observa Prates.
Não esqueça do futuro
Perceba, portanto, que para obter a confiança dos seus pares e líderes, e conquistar relacionamentos fortes, o profissional tem que mesclar uma certa dose de vínculo emocional com uma dose um pouco maior de cuidado com o que fala e como se comporta fora do escritório, e até mesmo dentro dele.
Nesse sentido, se a sugestão é participar de happy hour, conversar sobre aspectos da vida que não os relacionados ao ambiente profissional, cuidado com a transparência exagerada. Prates lembra que é, sim, preciso criar um vínculo, mas sem esquecer que no futuro seu colega pode ser seu chefe, ou que você pode precisar dele para uma nova posição.
Na prática, é essencial tomar cuidado com o que se fala. Construir credibilidade leva tempo, mas “para sujá-la é questão de segundos”, explica Prates. Se o ambiente profissional é um lugar de competitividade, isso não deve limitar que se construa relacionamentos mais amplos, desde que o profissional não prejudique sua própria imagem ao falar demais.


domingo, 25 de setembro de 2011

CUSTO ANUAL EQUIVALENTE

      A vida econômica de um bem é o periodo de tempo (geralmente em anos) em que o custo anual equivalente de possuir e de operar o bem é mínimo. Os bens, como equipamentos e instalações, se desgastam com o uso, necessitando cada vez mais de manutenção. Assim é de se esperar que os custos operacionais aumentem com o passar do tempo. Paralelamente seu valor de venda (de mercado) vai diminuindo. A partir de um determinado instante não é mais interessante manter o bem, é quando ele atingiu a sua vida econômica.


Exemplo:

Onde:



  • (1+i)^n - É a taxa anual equivalente
  • VR - Valor Residual do Bem
  • VPVR - Valor Presente do Valor Residual (Valor Futuro/Taxa Anual Equivalente)
  • CO - Custo Operacional
  • VPCO - Valor Presente do Custo Operacional (Custo Operacional Futuro/Taxa Anual Equivalente)
  • VPCOA - Valor Presente do Custo Operacional Acumulado (Acumulação do custo operacional Anual)
  • CPB - Custo da Posse do Bem (Valor Inicial do Bem - Valor Presente do Valor Residual)
  • CAO - Custo Anual Operacional (Custo da Posse do Bem + Valor Presente do Custo Operacional)
  • CAE - Custo Anual Equivalente (Custo Anual Operacional*Taxa anual*Taxa Anual Equivalente Anual/Taxa Anual Equivalente Anual-1)
Graficamente temos:


Assim podemos perceber que a vida econômica do bem é de no máximo 2 anos.

sábado, 24 de setembro de 2011

A CHEGADA DE UM NOVO LIDER


Caso a empresa não tenha programa, a chegada de um novo gestor pode causar medo e insegurança aos profissionais


A chegada de um novo gestor na equipe pode ser visto, pelos profissionais, tanto como algo positivo como negativo. Para que o recém-contratado tenha sucesso em sua nova empreitada, é fundamental a participação da empresa.
Para o headhunter e professor de Ética e Responsabilidade Social e Empreendedorismo e Gestão Empresarial da Veris Faculdades, Cristiano Rosa, o ideal seria que a empresa, por meio do seu departamento de RH (Recursos Humanos), tivesse um programa de integração, que atingisse tanto os integrantes da equipe que ele liderará como com os pares (gestores).
“É importante mostrar qual a cultura e os valores da empresa. Caso contrário, pode ocorrer um choque cultural”, diz.
O especialista acrescenta que em algumas empresas a integração é feita por meio de “padrinhos”, que são profissionais que acompanharão os novos integrantes pelos primeiros dias. Os padrinhos apresentam desde locais para almoçar até os colegas da empresa. Os programas de integração eficientes duram de uma a seis meses.
Sentimentos
Caso a empresa não tenha programa de integração, a chegada de um novo gestor pode causar medo e insegurança aos profissionais. Segundo Rosa, em algumas situações, os colaboradores podem acreditar que o novo líder “roubou” o lugar do antigo, o que é ruim para que o recém-chegado consiga desenvolver as atividades planejadas.
Para o consultor de RH e Diretor de Operações da Human Brasil, Fernando Montero da Costa, esta não é a maneira correta que o profissional deve encarar a chegada de um novo líder. Segundo o especialista, as empresas contratam pessoas atuantes no mercado com o objetivo de melhorar o desenvolvimento do trabalho.
“Com a chegada de um novo líder surgem novas ideias. É oxigênio novo. Muita vezes, quem vem de fora enxerga problemas que quem está dentro não vê”, explica.
Primeiros contatos
Costa declara que um novo líder traz novas expectativas para os funcionários. Geralmente, os questionamentos são relacionados à promoção ou demissão. Além disso, alguns colaboradores podem usar de má-fé e questionar o líder para saber realmente se ele tem competências técnicas para ocupar aquela posição.
De acordo com o especialista, é muito comum que testes deste tipo aconteçam, mas dependendo da resposta e atitude do gestor, ele pode gerar uma confiança maior. “Apesar de não conhecer as particularidades do negócio, o gestor pode usar de seu conhecimento e habilidade para lidar com a situação”.
Durante os primeiros contatos com a equipe, é possível perceber os integrantes da equipe que são tímidos para se aproximar e ainda os famosos “puxa-saco”.
Para que os profissionais se aproximem do novo gestor, é fundamental que ele ressalte qual é o propósito da contratação. Em um segundo momento, é aconselhável fazer reuniões em grupo e até mesmo individuais para dar andamento ao trabalho.